Entender como funciona o ciclo de vida do software é importante para saber como gerenciar melhor cada etapa. Dessa forma, isto fornece um auxílio maior à tomada de decisões, à prevenção de riscos e até mesmo à orientação das equipes sobre como criar um aplicativo.
Desse modo, conhecer como funciona o ciclo de vida melhora o retorno do seu software e garante que ele está sempre com um bom rendimento.
Então, para saber mais sobre este tema, confira este nosso post!
O que é o ciclo de vida do software?
O desenvolvimento de software passa pelo que chamamos de seu ciclo de vida. Então, entendemos que, assim como quase tudo na vida, ele passa por um processo em que nasce, tem seu período de existência e pode acabar “morrendo”.
Neste sentido, portanto, o ciclo de vida do software é um termo que se refere às etapas que vão desde a concepção do sistema até o momento em que ele é descontinuado pelos seus desenvolvedores.
Dessa maneira, o ciclo de vida do software auxilia os desenvolvedores a se orientarem durante estes processos. Então, conhecê-lo e compreendê-lo adequadamente permite que você consiga direcionar os recursos necessários, tanto em termos de tempo quanto financeiros.
Isto porque ele está envolvido nos processos de desenvolvimento, operação e manutenção de software. Como resultado, relacionado a ele existem modelos que definem questões importantes, como o lançamento, o aprimoramento com as novas tendências do mercado, como por exemplo aplicativo inteligência artificial e a finalização de um sistema.Ou seja, em outras palavras, este conceito permite otimizar a utilização dos recursos permitindo à equipe focar sempre no que é mais importante.
Assim, problemas com o sistema são evitados e o máximo de satisfação do usuário é garantido.
Por isso, saber gerir adequadamente o ciclo de vida do sistema é útil na hora do planejamento. Isto porque ele permite uma análise de quando as tarefas devem ser realizadas – sejam elas relacionadas à criação, à manutenção ou à descontinuação do software.
No fim, em resumo, isto acaba sendo eficaz para dar maior segurança à gestão. Neste caso, porque dá mais controle às equipes de trabalho, auxiliando a prevenir contra cenários de risco.
Conheça as etapas do ciclo de vida do software
O ciclo de vida do software tem, muitas vezes, o objetivo de identificar falhas o quanto antes. Isto para evitar que problemas ocorram em etapas mais avançadas, em que é mais difícil e custoso consertar.
Para isso, existem três etapas fundamentais:
Definição
Nesta primeira etapa do ciclo de desenvolvimento do software, a ideia é desenvolver uma análise previa do sistema através de um protótipo e a modelagem de processos.
Desenvolvimento
Já, neste segundo momento, questões de desenvolvimento são o foco. Ou seja, codificação, prototipagem, testes, design, integração, entre outros.
Operação
Por fim, na operação o software já está num estágio mais avançado, em uso pelos consumidores. Então, é necessário atuar corrigindo bugs, adaptando o sistema a novas funcionalidades e o que mais for necessário enquanto ele não for descontinuado.
Principais modelos de desenvolvimento
Para finalizar, portanto, saiba que existem alguns modelos principais quando o assunto é ciclo de desenvolvimento do software, seja ele um app web, aplicativo, sistema, etc. Criar um aplicativo Cada um tem características próprias e pode se adaptar melhor a necessidades diferentes. Por isso, veja os quatro principais:
Modelo cascata
O primeiro dos modelos é o chamado de cascata. Inclusive, este é também um dos mais antigos e conhecidos, tendo sido criado entre as décadas de 1960 e 1970. Ainda assim, ele é utilizado hoje em dia também.
No modelo cascata do ciclo de vida do software, as etapas são sequenciais. Desse modo, entende-se que antes de iniciar a fase seguinte, a atual deve ser completada.
Para isso, é importante prezar por alguns elementos básicos. Por exemplo, analisar e definir objetivos, planejar todo o projeto de desenvolvimento previamente, executar testes para corrigir falhas e garantir segurança, etc.
Neste sentido, o grande ponto positivo é que ele é fácil de entender e de executar. No entanto, ele é muito mais rígido do que os mais atuais, e adaptar mudanças pode ser um problema considerável.
Modelo espiral
Seguindo com os modelos de desenvolvimento do software, temos o espiral. Este modelo, por sua vez, foi criado no final da década de 1980. Neste caso, ele é bastante distinto do anterior em seus princípios básicos.
Isto porque, como é possível compreender do próprio nome, ele funciona na forma de uma espiral. Ou seja, cada volta é uma etapa cumprida no projeto, sem fases fixas, sendo tudo tratado como cíclico.
Então, é importante dividir a espiral em alguns setores. Entre eles, por exemplo, estão a definição de objetivos, a análise de riscos, a prototipagem de funcionalidades, a escolha do modelo de desenvolvimento, a avaliação dos resultados, etc.
Uma similaridade com o anterior é que ele também é considerado rígido e com pouca margem para mudança. De forma complementar, há aqui uma necessidade de contato constante da equipe para definir as etapas.
Modelo incremental
O modelo incremental de ciclo de vida do software também foi desenvolvido durante a década de 1980. Neste caso, o objetivo era maximizar a satisfação do cliente, mantendo um contato constante entre ele e a equipe de desenvolvedores.
Inclusive, ele foi criado também com a finalidade de melhorar o modelo cascata. Uma das principais adições é que, uma vez que uma etapa é finalizada, o cliente deverá receber uma amostragem do funcionamento do software.
Como consequência, o feedback do cliente é constante, o que tende a aumentar a sua satisfação. Outro ponto positivo é que se houver um erro, é relativamente fácil de consertar, pois basta descartar a última atualização.
Modelo evolutivo
Da mesma forma que o modelo anterior, no evolutivo há um contato constante com o cliente. Neste sentido, ele é bastante flexível e também permite melhorias a cada feedback realizado, sem tanta rigidez como nos modelos anteriores.
Justamente por isso, acaba sendo mais recomendado no desenvolvimento de sistemas menores ou de curto prazo. O único ponto desfavorável é que ele exige mais do gerenciamento, principalmente com relação ao tempo dedicado.
Em síntese, o ciclo de vida do software funciona dessa forma e auxilia na compreensão dos seus projetos. Para isso, existem diferentes modelos, os quais possuem vantagens e desvantagens na prática.
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