O banco de dados MongoDB começou a ser escrito ainda em 2007, tendo sido finalizado apenas em 2009 em sua primeira versão. Ele é caracterizado como um banco de dados orientado a documentos, mas você sabe o que é isso?
Estes bancos de dados possuem uma série de características que os diferenciam dos modelos relacionais. Então, para saber quais são as vantagens e as desvantagens de utilizá-los, acompanhe esta publicação!
Para que serve o banco de dados MongoDB?
O banco de dados MongoDB traz, em linhas gerais, um novo conceito de bancos de dados orientados a documentos. Através dele, são utilizadas algumas ideias, como de documentos e dados autocontidos.
Dessa forma, isto significa que o próprio documento já define qual é o significado dos dados que estão presentes nele e como deve ser a apresentação. Além disso, bancos de dados deste tipo também costumam agrupar todas as informações relevantes num único documento.
Eles também têm identificadores únicos universais, os chamados UUID, além de possibilitarem métodos avançados de filtragem e agrupamento na consulta de documentos. Embora ainda tenham outras funções, estas são algumas das principais.
É interessante relembrar, ainda, que estes bancos de dados também podem ser chamados de Bancos NoSQL (Not Only SQL), porque, como indica o nome, eles não têm SQL. Outros ainda chamam pelo termo NoREL (Not Relational), por não ter características de modelo relacional nem de SQL, mas esta nomenclatura é ainda menos comum.
Além disso, os bancos orientados a documentos normalmente possuem:
- Código-fonte aberto licenciados pela Affero General Public License (GNU AGPL) 3.0
- Sem esquemas
- Alta performance
- Escritos em C++
- Ser formado a partir de conjuntos de aplicativos JSON
- Ser multiplataforma
Hoje em dia, aliás, há várias linguagens e plataformas com drivers para o banco de dados MongoDB, de forma que é fácil utilizá-lo. Entre eles, podemos destacar, por exemplo, Java, Perl, PHP, Python, C, C#, C++.
De modo complementar, há várias empresas que já usam o banco de dados MongoDB. O site da Globo, o LinkedIN, a MTV e a FourSquare são alguns exemplos.
Como baixar e instalar
Como já era de se esperar, antes de instalar o banco de dados MongoDB, você deve fazer o download. Para isso, basta acessar o site oficial, escolher a versão compatível ao seu sistema operacional e prosseguir.
Uma vez feito isso, você deve executar o cliente de Shell deste banco de dados, que está na pasta bin. A partir disso, então, você poderá começar a criar seus bancos de dados, coleções e documentos.
Agora, para começar a usar, saiba que o banco de dados MongoDB utiliza a sintaxe JSON. Uma característica dela é reter dados utilizando pares de chave/valor, se diferenciando um pouco de SQL. Além disso, para qualquer problema, o MongoDb também conta com uma seção de ajuda.
Vantagens e desvantagens
Por fim, é hora de definir se de fato vale a pena utilizar a base de dados MongoDB, não é verdade? Para fazer isso, nada melhor do que avaliar quais são os pontos positivos e os negativos de utilizá-lo.
Iniciando pelas vantagens, podemos resumi-las nas seguintes:
- Tem uma boa performance, simplificando a consulta e retornando com todas as informações necessárias do documento
- Possui um bom potencial de escalabilidade
- Os bancos de dados NoSQL também costumam ser flexíveis
- Permite a manipulação de uma grande quantidade de dados
- Tem um bom escalonamento horizontal com sharding
- É fácil converter de SQL para o MongoDB
- A funcionalidade GridFS facilita o armazenamento de arquivos grandes
Por outro lado, como não poderia deixar de ser, também temos algumas desvantagens, sobretudo quando comparado a modelos SQL. Há, sobretudo, a questão do suporte e das dúvidas por ser uma tecnologia nova.
De forma geral, as maiores empresas que têm utilizado estes serviços, os utiliza em projetos de média complexidade. Dessa maneira, podem contornar qualquer situação desfavorável e, de certo modo, testar e se beneficiar do banco de dados MongoDB. Na prática, parece que tem dado certo.
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