À medida que empresas adotam desenvolvimentos de softwares, aplicativos e outros sistemas internos, é preciso que a segurança de seus usuários, funcionários e dados do próprio negócio estejam em total segurança.
Por esse motivo, a segurança da informação surge como uma solução para identificar e combater possíveis roubos de dados, problemas de backups, invasões e outras ameaças encontradas no mundo digital.
Mas afinal, como a segurança da informação funciona na prática? Quais são os seus principais pilares? Existem benefícios e desafios na sua aplicação? Essas e muitas outras perguntas serão respondidas neste guia do Mestres da Web. Confira!
O que é segurança da informação?
A segurança da informação refere-se a um conjunto de práticas e políticas implementadas por uma instituição com o objetivo de proteger dados internos. Isso inclui informações de clientes, operações, valores financeiros e outras informações confidenciais, garantindo a integridade, a confidencialidade e a disponibilidade desses dados.
Uma matéria da CNN Brasil sobre ataques cibernéticos no Brasil revela que o nosso país é vice-campeão em ataques desse tipo, com 1.379 golpes por minuto. Isso demonstra o quanto estamos sujeitos a ataques como phishing, ransomware e outros que podem ser combatidos com uma ótima estrutura de segurança da informação.
Esse setor adota diversas práticas essenciais para garantir a proteção da informação, incluindo a detecção de vulnerabilidades, o controle eficaz de acessos, a gestão de riscos, a atualização constante de softwares, a resposta ágil e eficiente a incidentes e outras medidas.
Pilares da segurança da informação
Para lidar com as diversas ameaças presentes no mundo da computação, os profissionais de segurança da informação devem estar capacitados para atuar com base em princípios fundamentais, que são definidos por cinco pilares essenciais: confidencialidade, integridade, disponibilidade, autenticidade e irretratabilidade. Saiba mais a seguir:
1. Confidencialidade
A confidencialidade é o primeiro pilar da segurança da informação. Ele representa ações e políticas que buscam limitar o acesso a informações restritas apenas às pessoas autorizadas, seja por meio de identificações, senhas ou outras medidas técnicas e organizacionais.
2. Integridade
O pilar da integridade corresponde a medidas adotadas para garantir que os sistemas de informação sejam protegidos contra qualquer tipo de adulteração. Isso assegura que apenas usuários autorizados possam modificar documentos e relatórios, impedindo a edição indevida por terceiros.
Leita também: Requisitos funcionais e não funcionais: o que são?
3. Disponibilidade
O pilar da disponibilidade garante que as informações de um sistema de informação estejam sempre acessíveis para os usuários autorizados, mesmo em situações adversas, como falhas de hardware, desastres naturais ou ataques cibernéticos.
4. Autenticidade
A autenticidade assegura que as pessoas que acessam uma conta ou dispositivo são realmente quem dizem ser. Ao adotar métodos de autenticação, como senhas, biometria, autenticação em dois fatores, entre outras, garante-se que a identidade do usuário seja validada de forma segura.
5. Irretratabilidade
Por fim, a irretratabilidade (ou "não repúdio") é um princípio fundamental da segurança da informação. Ele garante que as ações realizadas em sistemas de informação possam ser atribuídas a um usuário específico, como a edição de documentos, de modo que não seja possível negar a autoria de tais ações.
Por que investir em segurança da informação?
A segurança da informação é fundamental para proteger a integridade dos dados e a reputação das empresas, além de garantir o cumprimento de normas legais. Confira a seguir alguns dos principais motivos para investir em práticas eficazes de segurança da informação:
1. Proteção da reputação
O vazamento de dados confidenciais pode causar danos irreparáveis à reputação de uma empresa, resultando na perda de confiança dos consumidores e em grandes impactos financeiros. Um exemplo notório é o ataque cibernético à Uber, que expôs dados de 57 milhões de motoristas e clientes, afetando gravemente sua imagem.
Investir em segurança da informação em sistemas web e aplicativos garantem que dados sensíveis estejam protegidos contra acessos não autorizados, evitando que informações confidenciais sejam usadas de maneira prejudicial para a reputação da empresa.
2. Redução de vulnerabilidade a ataques cibernéticos
Ao implementar uma estrutura sólida com todos os pilares da segurança da informação, uma empresa assegura que seus acessos e dados estejam adequadamente protegidos. Em caso de tentativa de ataque, medidas rápidas e eficazes podem ser tomadas para minimizar os danos e reduzir a vulnerabilidade frente a ciberameaças.
3. Aumento da vantagem competitiva
Empresas que investem em segurança da informação além de proteger seus dados, também ganham a confiança de clientes e parceiros, o que pode se traduzir em uma vantagem competitiva no mercado. Organizações que demonstram compromisso com a segurança são mais valorizadas e tendem a se destacar frente à concorrência.
4. Cumprimento de exigências legais
A segurança da informação é um requisito legal essencial para muitas empresas. O não cumprimento de normas de proteção de dados, como a LGPD, pode resultar em sérias consequências jurídicas e multas.
Além disso, o roubo de dados confidenciais pode ter implicações legais graves, afetando a operação da empresa. Implementar práticas de segurança garante que ela esteja em conformidade com a legislação e evite problemas legais.
Quais são as principais ameaças da segurança da informação?
Todos estão suscetíveis a ameaças no mundo cibernético, seja no desenvolvimento de aplicativos, sistemas web ou softwares. É justamente por conta disso que a segurança da informação trabalha. Mas afinal, quais são as principais ameaças que devem ser enfrentadas? Confira a seguir:
- Malware: termo associado a qualquer tipo de software malicioso desenvolvido para causar danos ao computador, cliente ou rede de computadores;
- Phishing: técnica de engenharia social que utiliza fraudes para conseguir acessos confidenciais, como dados de cartões de empresas, senhas de e-mail e outros;
- Ataques DDoS: ataque utilizado para impedir o funcionamento de um site. Seu principal objetivo é o de tornar os recursos de um sistema indisponível para usuários;
- Erros humanos: responsáveis por até 95% de violações, os erros humanos podem estar ligados a ações não intencionais. Download de aplicativos infectados e falha na utilização de senhas fortes são os erros mais comuns.
Com o conteúdo de hoje, podemos ver que a segurança da informação é um elemento essencial para a proteção de dados de uma organização. Agora que você já sabe mais sobre o assunto, continue navegando no blog Mestres da Web e descubra quais são as melhores ferramentas para teste de software.